22 de setembro de 2014

Fashion Revolution: amor na moda

O amor sempre esteve na moda e sempre estará. É a base do conceito sustentabilidade. Sem amor, sustentabilidade necas! O amor é livre e libertador, bom lembrar. Bom não confundir...

O Fashion Revolution parece ser, a meu ver, um movimento bacana e inovador que busca nos alertar sobre o mundo da moda e tudo o que acontece em seus bastidores. Acredito que também nos leva a lembrar que a 'peça' mais importante da moda é o ser humano. Nos leva a questionar, enfim,  sobre como as pessoas que produzem a nossa moda estão sendo tratadas. São respeitadas? São amadas?


Estou falando principalmente daquelas cidadãos e cidadãs que costuram nossas peças de roupas e demais acessórios, daqueles que estão dentro das fábricas tingindo tecidos e realizando outras ações consideradas invisíveis e que acabam por torná-los invisíveis também, muitas vezes. Falo daqueles que ficam bem lá no fundo dos bastidores, mas que sem eles, não tem moda.

Muitos podem não acreditar, mas esses cidadãos e cidadãs que ficam bem lá no fundo dos bastidores, são  humanos. Tão humanos quanto os famosos estilistas e  os ricos empresários da moda. Todos eles são feitos de carne e osso, sentem fome, sede e necessidade de cuidado e carinho. Querem ser felizes e livres. 
E, obviamente, com todo o direito.

O Fashion Revolution parece ter o propósito de defender e proteger todos os cidadãos que estão envolvidos com o mundo da moda e tudo que a envolve, em busca de um mundo sustentável.


É crucial que o mundo fashion tenha uma proposta sustentável. E com certeza, não apenas com relação aos tecidos, acessórios e outros itens cuja produção e/ou fabricação possa agredir ao meio ambiente e aos animais. Muito importante, mas muito importante mesmo, é que os seres humanos tenham tratamento digno, respeitoso e amoroso.

Bueno, até porque  no amor encontramos dignidade e respeito espontaneamente.