Na sua cidade têm lixeiras
seletivas nas ruas?
Fazendo as minhas pesquisazinhas
encontrei um blog com este post (de 2010) sobre uma matéria do Fantástico (Rede
Globo) a respeito do lixo nas cidades.
Na época, o programa realizou um teste
para ver quantos quilos de lixo no raio de 01 km eram jogados em uma rua com grande fluxo de pedestres. Pela minha leitura, essa prova foi realizada em sete
capitais, incluindo Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo a postagem:
- Curitiba: 33 Kg
- Gôiania: 203 kg
- São Paulo: 540 Kg
- Rio de Janeiro: 680 Kg
- Belém: 710 Kg
- Fortaleza: 1.000 Kg
- Salvador: 1.200 Kg
No dia 23 de junho de 2012, o Jornal Nacional publicou uma matéria sobre reciclagem e o comportamento do cidadão. O telejornal colocou lixeiras para o descarte correto do lixo em uma das ruas de São Paulo.
Imagino que o objetivo da matéria foi o de observar nosso conhecimento e atitude em tempos de Rio+20 e ações sustentáveis no cotidiano, despertando para a necessidade de campanhas de educação ambiental.
Utilizaram duas lixeiras: a verde para
o reciclável e a cinza para o não reciclável.
Alguns distraídos “erraram o
alvo” e misturaram tudo.
Chato foi ver que dentro de uma
caçamba para lixo eletrônico próximo ao local da reportagem,
tinha todo tipo de lixo, menos o eletrônico. O repórter fez questão de mostrar.
Já comentei em um post aqui sobre uma situação idêntica em um condomínio. Lá, alguns moradores estavam com o péssimo hábito de jogar o lixo comum, incluindo o orgânico, nas lixeiras destinadas ao eletrônico.
Bom, pelo menos nesse condomínio têm lixeiras seletivas. Além do mais, tenho certo que não eram todos os moradores que faziam essa bobagem.
Sim, faltam campanhas de informação e conscientização.
Muitas pessoas entendem por lixo eletrônico os SPAM’s que são
enviados em seus e-mails. Mas, quando você descarta um equipamento eletrônico
que não possui mais utilidade, você está gerando um lixo eletrônico, também
conhecido como “e-lixo”. São materiais como pilhas, baterias, celulares,
computadores, televisores, DVD’s, CD´s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos
outros, que se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns
e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a
saúde humana.
Texto extraído de:lixo eletrônico/dicas
Se vi direito na matéria, nessas caçambas constam informações sobre o que é lixo eletrônico. E pelas imagens que busquei na net, tive a impressão de ter visto a mesma coisa.
Então, se tudo isso está escrito, por que temos dificuldade para entender?
![]() |
Municípios se unempara o mutirão do lixo eletrônico -Cidade Itaporanga/SP
E se por um acaso não tivermos esse e-lixo ou
julgarmos que a lixeira está muito distante, enfim, isso significa que posso
jogar outro tipo de lixo lá dentro?
Um dos problemas é a correria, acho que boa parte dos
pedestres vê um espaço como a caçamba e lê apenas “lixo’ e o “eletrônico“, passa batido. Ou não lê
nada.Ah, não tem desculpa? Talvez, não sei.
Acho que por as caçambas nas ruas para recolher esse material sem uma campanha informativa mais
intensiva e, prin ci pal men te, com uma razoável constância a respeito do que é lixo
eletrônico, quais os problemas que causa e quais as soluções, pode mesmo resultar em lixo errado jogado na lixeira
certa.
A constância e a sustentação da campanha com
diversas ações em paralelo, fará com que -mesmo que estejamos nessa
"correria"- aos poucos, iremos assimilando as informações e mudando nosso
comportamento. Bom fazer como em Tatuí-SP, a campanha lá é
constante e com a participação da comunidade, conforme a matéria da Globo no
link acima.
Estou eu aqui, uma simples cidadã, que não é especialista da
área, querendo ensinar estratégias de comunicação sobre isso? Vê se pode!
Ocorre que a maioria de nós, cidadãos, em nosso dia a
dia, estamos com diversas outras prioridades e, nem sempre elas têm relação
direta com ações a favor da sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
|
Aliás, esse é um dos motivos que nos levam a eleger representantes e a pagar impostos. Para isso, para que resolvam questões assim, de caráter público. Isso também implica que esses administradores públicos cobrem das empresas fabricantes a sua responsabilidade social.
Nós, enquanto cidadãos, também temos a nossa responsabilidade
social, como por exemplo, jogar o lixo certo na lixeira certa -entre outras ações.
Fontes:
1) ECOnservar-Consciência ambiental no cotidiano
Aproveitem e passeiem n página do autor desse blog e vejam suas belas fotos: Radamés Manosso
1) ECOnservar-Consciência ambiental no cotidiano
Aproveitem e passeiem n página do autor desse blog e vejam suas belas fotos: Radamés Manosso
2) Jornal Nacional (TV Globo)-Teste mostra se brasileiro faz reciclagem de lixo corretamente