Tudo que é muito, muito barato, às vezes, eu desconfio. Por quê? Porque imagino todo o trajeto do produto para chegar ao ponto de venda, incluindo o que foi necessário para sua produção, além dos profissionais contratados para realizar esses serviços.
Até sei que existem respostas tranquilas e verdadeiras, como: o lucro é gerado pela quantidade e, por isso, o produto pode ser barato.
Mas, de algumas situações, desconfio, não nego; e como meu entendimento sobre mercado/varejo é quase zero, fico a ver navios, pois são poucas as informações que estão à disposição sobre como funcionam as empresas das quais compramos seus produtos.
Como que um produto tão barato pode remunerar bem a todos? Como?
Sempre fico pensando que a qualidade do produto é questionável ou alguém está ganhando menos do que deveria, coisas assim. E, a meu ver, toda pessoa, todo ser humano que habita este planeta tem o direito a um trabalho que lhe faça feliz, além de ser muito bem remunerado.
Também sei que por trás de alguns produtos muito caros, temos pessoas trabalhando de forma insalubre. Enfim, sendo desrespeitadas em seu direito de SER. Mas, não nego, quando o produto é muito, muito barato, desconfio mais ainda.
E o que é sustentabilidade nisso tudo?
Para mim, o conceito sustentabilidade é um conceito sem nexo, inócuo e estéril se não buscarmos defender, proteger e preservar o direito de TODO SER humano de SER saudável, ter uma vida feliz, viver confortavelmente e livremente. E isso está relacionado também com seu trabalho.
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A linha é uma startup que surge para oferecer mais uma opção feliz para o mundo da moda. Sua proposta é mostrar que é perfeitamente possível para todos terem uma ótima renda e trabalharem felizes. Todos.
A Startup é um projeto idealizado por Daniela Santos, graduada em Relações Internacionais (Cofundadora da organização Engajamundo) e a advogada Monyse Almeida, que atuou no Ministério Público do Trabalho -2º Região.
A linha é um negócio social focada na profissionalização de oficinas de costura, melhorando assim a relação comercial entre os profissionais do mundo da moda.
O que seria a profissionalização das oficinas de costura?
Se entendi bem, a A linha tem como proposta:
-capacitar costureiras e costureiros
-formalizar sua profissão
- oferecer infraestrutura
-dar condições e acesso a crédito para compras de máquinas e demais ferramentas
-abrir caminho para o mercado numa relação de igualdade entre as oficinas de costura e fornecedores, empresas de confecção, marcas independentes e, por ai vai...
O projeto A linha, é uma parceria com o projeto “Uma mensagem para a Liberdade”, iniciativa da Aliança Empreendedora com financiamento da Fundação Rockefeller.
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| Leia: Startup parceira do projeto " Uma mensagem para a liberdade" vence Social Good Brasil |
A startup participou do SGB Lab e foi uma das seis finalistas, sendo a escolhida como a vencedora Social Good Brasil -edição 2014.
